quinta-feira, 29 de setembro de 2011

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Uma pitada de melancolia, um esforço para não derramar lágrimas a luz do dia
Tudo pareceria besteira, se a dor não saltasse do peito
Dúvidas acabam sendo levantadas, e o que parecia tão certo agora é incerto
Medo dos sentimentos, medo infantil de errar
E se tudo for um sinal do destino para que se mude o caminho
Como um outdoor dizendo que ainda dá tempo
Que se você seguir em frente, irá se arrepender
Ou será apenas um julgamento injusto
Usando como base pessoas que nem deveriam ser lembradas
O jeito é enquanto não se chega a uma conclusão
Afogar a cara em uma barra de Kit kat.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Imposto no lugar da concorrência

Carros com design moderno, com itens até pouco tempo nem sonhados por boa parte da população brasileira, começaram a fazer frente às principais montadoras brasileiras. Vendo o atendimento e o produto diferenciado abocanhando uma fatia do mercado que antes lhe pertenciam, qual foi à solução encontrada pelas empresas que possuem fábrica no Brasil?

Não, não foi a decisão por melhorar o atendimento ou o produto oferecido. Foi bem mais fácil pressionar o governo para taxarem os carros que estavam conquistando os brasileiros, aumentando assim, em mais de 25% o valor do sonho de consumo de muitos.

Alguém me falou que era para preservar as montadoras com fábrica no Brasil. Mas não concordo. As grandes marcas estão perdendo cliente pela forma de negociar (onde até o tapete é cobrado) e pelo pós venda, pois a manutenção de um carro mil beira o absurdo devido ao preço da mão de obra cobrada.

A entrada dos importados deu uma apimentada na concorrência, e mostrou o que existe de bom no mercado, algo que nos era renegado há muito tempo. Com isso, a única coisa que essa medida faz é prejudicar os compradores e devolver os grandes para sua zona de conforto.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quando nem o sinal de fumaça aparece

Hoje o dia foi especialmente confuso. Entre o meu recente vício por Kit Kat, orientação ao pessoal novo, aposentadoria do REM e decisões que eu não estava preparada para tomar, fica difícil qualquer coisa aparecer no meio da confusão.
Uma amiga me disse que o marido lhe trouxe um livro bem legal, chamado “Por que os homens se casam com mulheres poderosas”. Nestas últimas semanas eu confesso, não queria ser poderosa, queria ser dondoca.
Meu cansaço é extremo. Não consigo nem entrar em crise. Acho que nem ritalina prende a atenção. A dor de estômago voltou a ser minha amiga diária, e os livros seguem abandonados junto de milhares de papéis que ocupam minha pequena mesa.
Tendo enxergar um sinal, mesmo que seja de fumaça, para me orientar no meio dessa confusão, mas ou os óculos estão embaçados, ou estou tão soterrada que nem ela consigo enxergar.
Mas chega de conversa e me vou enfrentar meus monstros, nem que seja através da agenda, o GPS manual do meu mundo atual.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Clube de Leitura - Outubro




Sinopse: Quando um casal de classe média se separa, a caçula, Virgínia, é a única das três filhas que vai morar com a mãe. É do ponto de vista dessa menina deslocada e solitária que se narram os dramas ocultos sob a superfície polida da família.


Clube de Leitura Penguin-Companhia/Livraria Cultura

Sábado, 08 de outubro

LIVRO: Ciranda de Pedra,de Lygia Fagundes Telles. Companhia das Letras, 2009

HORÁRIO: 16h às 17h

LOCAL: Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country

Mediação: Giselle Gazzana

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu nunca quis ser miss



Apesar de adorar a Barbie, nunca me identifiquei com ela. Já desejei ser a Rita Lee, a personagem da Malu Mader em Fera Radical e até a Madonna, mas nunca quis ser miss.
Ontem, quando coloquei na Bandeirantes esperando assistir o CQC, me deparei com um desfile de moças de várias partes do mundo com esse sonho: o de receber o título de mulher mais bela do mundo.
Mas achei algumas bem padronizadas, parecendo mais os cabides de passarela (vide magreza da representante dos Estados Unidos), do que beldades que já inspiraram até nome de torta, como a Martha Rocha.
Em todo caso, entre um meio sono, meio acordada, acabei torcendo pela simpática Leila Lopes, representante de Angola. Uma menina de sorriso lindo, com um jeito simples, que parecia perdida na calda do vestido, mas cheia de alegria ao falar. Curiosamente ela foi à vencedora. O que esse resultado significa? Eu não sei, alguns vão dizer que é a globalização da beleza, o fim dos preconceitos. Mas o interesse sobre o assunto acabou junto com essa crônica, pois continuo não querendo ser miss (mesmo após ter lido o pequeno príncipe).

domingo, 11 de setembro de 2011

Onde você estava?

Uma pergunta que parece mais de uma namorada ciumenta é a figura principal nos jornais e programas de TV no dia de hoje: Onde você estava quando as torres gêmeas foram atingidas? Sem querer, me peguei pensando naquele dia.

No momento da colisão dos aviões eu estava na aula, era a única manhã que eu tinha liberada pela empresa que eu trabalhava para cursar uma cadeira que estava me trancando toda a faculdade. Eu sempre almoçava em casa, e por isso na saída da aula, em plena BR 116, ouvi todo o alvoroço pelo rádio sem entender muita coisa.

Foi na primeira garfada que assisti as torres caírem, não me lembro se foi ao vivo ou uma das milhares de reprises daquele dia. Ao chegar no meu setor, todos em alvoroço, ataque terrorista afirmam uns, é o fim do mundo declaravam outros.

O mundo ficou em choque por alguns dias, enquanto os americanos retiravam os entulhos para se reconstruir, eu fui derrubando algumas paredes e vi o meu próprio mundo ruir nestes últimos dez anos.

A reconstrução de nossos mitos e sonhos fazem parte da evolução ou decadência de cada um. Ainda vamos enfrentar muitas dores coletivas ou pessoais. Onde eu estava no dia 11 de setembro? Vivendo um dia aparentemente rotineiro, que foi abalado por uma monstruosidade mundial, mas que derrubou algumas torres internas meses depois.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não recomendo: Comprar imóvel na planta

Devido à experiência que estou vivendo, eu não recomento a compra de imóvel na planta quando você precisa dele para morar (investidores é outro caso). Depois de praticamente um ano de atraso na entrega (só não mando um bolo por que eles não merecem nem isso) constatei que:

1) Se nos dois anos em que fiquei pagando (um ano conforme contrato e um ano do atraso para “segurar” o INCC) eu tivesse colocado o dinheiro na poupança, eu teria comprado um imóvel melhor ou teria um financiamento menor;
2) Multa com valor relativamente justo, só pagando um advogado;
3) O habite-se citado em contratos e aditivos de multa é só a ponta do iceberg, muitos outros papéis irão surgir, o seu saldo devedor irá continuar a ser corrigido, mas a sua multa morreu enquanto eles inventam justificativas para não encaminharem os papéis;
4) O acabamento é pobre, você irá encontrar desnível no piso e contra piso, buracos nas tomadas e paredes tortas, entre outros;
5) O planejamento pós-entrega deve ser de no mínimo dois anos do previsto em contrato, senão você irá sentar e chorar ao ver ele indo por água ‘baixo;
6) É necessário ter tempo para ir cobrar e ensinar ao pessoal da cobrança da construtora funções básicas da matemática (como porcentagem) e de tempo (de outubro até abril são 6 meses e não 4);
7) Aquela linda área social (que encarece a venda e o condomínio) não é suficiente para todos os moradores;
8) E no meu caso, depois de tanta briga e desgosto, a perda do encanto pelo primeiro imóvel.

Então a menos que o leitor seja do tipo que torre dinheiro e não consiga junta-lo sem ter uma prestação, fica a minha dica: abra uma poupança, deposite mensalmente e depois saia em busca de um imóvel pronto, com piso, estrutura e vizinhos. Em que é só assinar os documentos, sem saldo sendo reajustado, e em um mês ele estará sendo liberado para você morar. É ganho de tempo, de qualidade de vida e paz de espírito.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pensamento de Terça

Hoje me dei conta de algo muito interessante. Perdi a pressa de que o tempo passasse mais rápido. Já contei meses, semanas, dias, horas e minutos (só não cheguei aos segundos por que era demais para as minhas mechas loiras). Em todo caso, estava sempre esperando por algo que ia acontecer.
Agora vejo que sempre existem coisas acontecendo, e se estivermos com a viseira de cavalo, focados apenas no evento futuro, perdemos os detalhes do agora. Pequenos tesouros como novas amizades, uma paisagem, um sorriso ou até mesmo a vontade de socar alguém. Felicidade e tristeza, leveza e raiva, sentimentos que te dão certeza de estar vivo.
Amanhã é feriado. E como todo mundo, estou contente por poder dormir um pouquinho mais, só que a terça mal começou, o que significa que muitas oportunidades ainda podem surgir no decorrer do dia.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Clube do Livro: Setembro




Clube de Leitura Penguin-Companhia/Livraria Cultura

Sábado, 03 de setembro

LIVRO: Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson. Companhia das letras, 2008
HORÁRIO: 16h às 17h
LOCAL: Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country

Sinopse: 'Os homens que não amavam as mulheres' é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.