segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Pelo direito individual de cada um



A Joana quer ter o direito de andar de carro, sem pegar tranqueira. Se sente injustiçada ao ser multada ou ver seus amigos receberem multas em uma fiscalização que não se preocupa em orientar. Mas sempre ultrapassa a velocidade máxima, para na faixa de pedestre, estaciona em local proibido e adora passar um sinal vermelho.

O Cláudio gosta de andar de bicicleta. Participa de todas as passeatas pelo respeito ao ciclista. Fica revoltadíssimo quando algum motorista corta a sua frente ou um amigo é atropelado. Mas adora se atravessar em vias de grande circulação, andar na contramão ou até mesmo na calçada, quase atropelando os pedestres.

Mariana depende do ônibus. Acha o valor da passagem abusiva, visto que sempre se sente uma sardinha na ida e na volta do trabalho. Mas mesmo sendo jovem e saudável, frequentemente utiliza o banco preferencial, virando o rosto quando alguém que realmente necessita se aproxima. Também adora ficar na porta, mesmo descendo no final da linha.

Valter é adepto a caminhada. Exceto em dias de chuva, procura ir a todos os lugares a pé. Fica indignado com carros, motos e bicicletas, que parecem ignorar a existência do pedestre. Mas ele nem sempre usa a faixa de segurança ou observa que o sinal está vermelho para ele.

Dona Célia sempre reclama dos alagamentos no dia de chuva. É a primeira a pedir para o neto fotografar, liga para as rádios e acha o fim dos tempos pagar um horror de imposto para não conseguir colocar o nariz na rua. Mas é a primeira a jogar os folhetos que recebe na rua no chão, não separa o lixo orgânico do seco e vota em candidato que há muito não faz nada.

O Alexandre acredita piamente que os motoristas de carro deveriam ter mais cuidado com os motociclistas, já está cansado de ver amigos e colegas quebrados devido a acidentes bobos no trânsito. Mas ele adora cortar a frente dos carros, ameaçar quebrar o espelho retrovisor ou bater e se fazer de coitado, nunca pagando pelo prejuízo alheio.

Paola é amiga dos animais e se revolta ao ver a imagem de qualquer bicho maltratado. Chora quando um dos seus cachorros de rua morre, e está sempre participando de trabalhos voluntários. Mas não respeita as regras do seu condomínio que proíbem que o bicho ande em áreas sociais. Fica ofendida quando um de seus bichos tenta morder uma criança e o pai a repreende. Tem o hábito de não juntar as fezes que os seus dois cachorros deixam a cada passeio.

João sempre quis ser pai e monta em um porco espinho cada vez que um colega bate em um dos seus filhos ou recebe um alerta do local onde está sendo atendido. Mas ele tem por hábito deixar os filhos correndo dentro dos estabelecimentos, mesmo quando a risco em relação à segurança. Deixa as crianças se jogarem no chão e gritarem, e dá risada quando são eles que machucam outros pequenos.

O que estes exemplos de pessoas tem em comum? Todos acreditam nos seus direitos. Reclamam quando se sentem injustiçados. Mas esquecem de que o seu direito acaba quando começa o do outro. Neste individualismo selvagem, onde vamos encontrar outros estereótipos, ninguém mais é santo. Em uma terra de ninguém, todos acreditam que o mundo gira em roda do próprio umbigo.

Não adianta reclamar, se nada se faz. Temos direitos, sim! Mas também possuímos deveres. Não é a toa que temos várias leis e órgãos, e nada se soluciona. Lembrando um velho ditado popular “Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”, uma coisa simples, mas que pode fazer uma sociedade inteira viver em paz.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Decoração: Objetos de desejo



Depois que se consegue colocar a parte mais pesada dos móveis dentro de casa, começamos a sentir vontade de comprar aqueles pequenos itens que irão nos auxiliar e ao mesmo tempo embelezar.

Por isso divido com vocês alguns itens que estão despertando o meu lado consumista.

Porta Controle Remoto
Como adoramos cinema, achei esse modelo perfeito para a nossa casa. Aliás, uma coisa que eu descobri é que controle remoto é como coelho, você pisca os olhos e eles se multiplicam.

Miniatura decorativa guitarra
Uma graça para colocar naqueles nichos de escritório. Já vi em arame, e também fica lindo.

Prendedores fashions

Estender roupa é uma tarefa chata. Mas com uns prendedores coloridos desse, até dá vontade.

Porta condimento
Achei um charme essa forma de guardar os alimentos. Acredito apenas que é preciso ter uma cozinha clara para facilitar a visualização dentro dos armários.

Vaso Murano
O azul e o preto marcam a presença do vaso sem tirar o seu charme e delicadeza. Lindo para ficar em uma área social.

Essas são algumas ideias iniciais. Aos poucos vou colocando essas pequenas coisas que atraem o meu olhar.

Os itens aqui listados eu visualizei no site http://www.westwing.com.br/, nunca fiz compras nele, então não sei dizer como funciona, apenas que há muitas coisas para encantar os olhos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

T-shirts que são a nossa cara



A estilista Stella MacCartney criou para o feriado do Red Nose Day (dia do nariz vermelho), uma linda coleção de camisetas cuja venda será revertida para instituições de caridade.
Analisando os últimos eventos que tivemos aqui no Brasil, como o incêndio em uma danceteria sem alvará, políticos ficha suja assumindo cargos de grande importância, aumento da gasolina, e o fato que o importante é que o carnaval vem ai, achei que devíamos traze-las pra cá. Pois combinam tão bem com a nossa cara. Vocês não acham?


Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com/Moda/noticia/2013/01/stella-mccartney-cria-colecao-capsula-solidaria.html

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Cinema: Lincoln




Indicado a 12 categorias do Oscar (incluindo melhor filme e ator), o filme tem inicio no campo de batalha. O presidente Lincoln conversa com dois soldados negros e a seguir dois brancos se aproximam. Neste momento fica claro o fato de ele ser um homem aberto ao diálogo e que não faz diferença entre as raças.

Steven Spielberg não faz uma biografia, mas utiliza a guerra civil americana para retratar a parte histórica e política de uma época tão conturbada, onde com negociação de votos e interesses, ele busca acabar com a escravidão através da aprovação de uma emenda (a 13ª). O filme não é nada parecido com outro de seus títulos, o que poder gerar um pouco de descontentamento em seus fãs.

Tendo como base o livro de Doris Kearns Goodwin (Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln) e a maravilhosa atuação de Daniel Day-Lewis, o filme não se utiliza das imagens de guerra para causar impacto. Ele é todo baseado em diálogos, sejam familiares, sejam estratégicos.

Se por um lado Lincoln precisava demostrar força entre os membros do seu partido para levar durante um período sangrento uma emenda polêmica, por outro ele tinha que encarar seus fantasmas pessoais, como o desejo do filho de se alistar e a esposa sofrida (e muitas vezes chata) que não queria perder outro filho.

Por ser linear, o filme pode parecer longo demais, ao mesmo tempo ele nos desperta a atenção por ver que todos os jogos noticiados em jornais e revistas brasileiros não são nada atuais. A diferença é que no caso de Lincoln, a razão dele era justa, podendo abrir uma discussão ética se é ou não o caso do fim justificar os meios.

Eu, particularmente, gostei do enredo, atuações e como essa parte da história foi abordada. E recomendo para todos que gostam de aprender mais sobre fatos políticos e estudantes, pois o filme é uma ótima forma de guardar na memória um importante fato político e ao mesmo tempo realizar links com fatos atuais.