terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Tchau Fevereiro

Ouvi a seguinte frase um dia desses:
Março tem carnaval
Abril tem páscoa
Junho copa
Outubro eleições
Dezembro eh natal
Pronto, acabou o ano

Com a rapidez que nos despedimos de fevereiro, tenho a impressão de não estar acompanhando o ritmo do relógio. Parece que estou sempre correndo atrás, sendo atropelada pelos acontecimentos sem conseguir colocar nada em prática.

Fica a tentativa de cumprir as promessas de ano novo, os jornais acumulados e um sinal de que talvez isso não seja preocupante.

Quem sabe eh a chance de começar um novo estilo de vida? Onde não se tenta fazer de tudo, mas o que se faz eh com mais cuidado e prazer?


Uma nova maturidade para quem atravessou a linha dos 35? Só o tempo dirá.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Salvando a noite de domingo com risadas e lágrimas


E nesta semana a Net liberou o Telecine e a noite de domingo foi salva por dois filmes diferentes, mas muito bons.

Começo com o brasileiro De Pernas pro Ar 2, uma mistura de DR* com mulher bem sucedida profissionalmente tendo como pano de fundo uma loja de produtos eróticos.  O filme é uma comédia bem estruturada, com ótimo elenco e cenas bem engraçadas.

Mas o que me chamou a atenção na história foi a questão do apoio (ou falta dele) quando a mulher atinge sucesso profissional. A personagem Alice incorpora tudo o que é exigido das mulheres hoje: ser boa profissional, boa mãe, boa esposa, estar em forma... a questão é ter tempo para administrar tudo.

E entre uma risada e outra fica a pergunta: o que priorizar? No que investir? Quando lutar e quando desistir? Conforme uma personagem da história, o que atrapalha são os homens. E um novo leque de dúvidas se abre: Qual homem atrapalha? Aquele que não incentiva a esposa? O que não ajuda em nada? O que exige demais?

Quem disse que comédias não nos levam a pensar.


Logo após veio “Impossível”, filme espanhol que conta a história real de uma família que sobreviveu ao tsunami na Tailândia. O filme que teria tudo para ser piegas é emocionante, com exceção da propaganda de uma empresa de seguros no final, que ficou parecendo até deboche ao ser anunciada em tom alegre pelo agente enquanto a família se arrastava em trapos.

No momento do desastre a família estava na piscina do resort, a água invade e os separa em dois grupos, a mulher com o filho mais velho e o homem com os dois pequenos. O caminho dos dois primeiros é bem mais difícil. Ela se machuca, e graças à ajuda de moradores locais, consegue chegar ao hospital. Para que o filho mais velho se distraia, ela o manda ajudar os demais. O menino corre pelos corredores lotados, gritando por nomes e tentando fazer conexões. Quando retorna, não encontra mais a mãe. Ficando em uma barraca junto com outras crianças, sem lembrar o telefone de ninguém que esteja fora dali.

O pai acaba deixando os menores com um grupo para sair em busca da esposa e do mais velho. No seu caminho muito choro enquanto se pega carona de um ponto a outro. Corpos ensacados, hospitais e barracas estão espalhados no que sobrou de um paraíso.

O filme termina, mas o coração não desaperta. Existem pessoas que o ponto de interrogação continua. E isso é mais doloroso por saber que nada é ficção. Talvez por isso a imagem com o bilhete de nós estamos na praia acabe nos acompanhando por muitas horas.


*DR = Discutir a relação

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sempre haverá o tempo

Entre tantas incertezas, sempre haverá o tempo
Seja no meio de desconhecidos na parada de ônibus
Ou na fila do elevador
Mesmo para aquela dor no coração
Que lava os olhos a ponto de deixa-los brilhando
Os segundos irão passar
Transformando a ausência em saudade
O amor em mágoa
O presente em passado
Mas sempre haverá o tempo
Para se trocar de cidade
De  empregou ou paisagem
Sempre haverá o tempo
Para nos fazer correr ou simplesmente esquecer
Entre relógios e dias quentes
Sempre haverá o tempo 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Usei e Gostei

Fato: Não tenho quase tempo para me arrumar. O ritual hidratante, corretivo e base morreu ainda em 2013, quando a dermato me disse que o fator de proteção destes itens era muito baixo (e eu passei a usar apenas protetor para o rosto).

Por isso gostei bastante do hidratante tonalizante protetor diário da linha Chronos da Natura. Não chega a ter o mesmo efeito de uma base, mas tira o aspecto de cara limpa, e ainda protege do sol com o seu fator 30 (bases normalmente possuem um fator entre 12 e 15).

O que também me fez aprova-lo é que estou usando a duas semanas e não notei nenhum aspecto negativo na pele, como espinhas ou excesso de oleosidade. Claro, não fico repondo ele o dia inteiro, como o tempo é curto, passo ele pela manhã e deu.

Ainda quero experimentar os famosos BB Cream, mas como o início de ano exige um controle maior de despesa, este hidratante está atendendo bem as minhas necessidades atuais.


Então fica a minha dica para o rosto, caso você esteja sem tempo e não queria investir mais do que quarenta reais, o hidratante da Natura pode ser uma boa opção.