terça-feira, 17 de março de 2015

As melhores empresas para se trabalhar

Anualmente são divulgadas listas em revistas e sites indicando os melhores lugares para se trabalhar. Uma publicidade muito positiva para que sejam atraídos todos os tipos de talento.

Mas o que as tornam as melhores? A resposta é simples, elas não ficam sentadas perguntando o que o funcionário precisa fazer para se motivar a exercer o suas melhor, elas buscam formas de tornar os seus funcionários comprometidos, e isso inclui desde plano de carreira, pequenos mimos, ações sociais, aumento acima da inflação e participação nos lucros.

Ao assumirem para si a função de motivadores, elas demonstram preocupação e cuidado com os seus clientes internos. Ao darem metas, também apresentam incentivos, proporcionando um crescimento conjunto.

Empresas que respeitam os seus funcionários acabam tendo menos desperdício e turnover. O trabalhar a mais não é visto como obrigação, já que os próprios funcionários abraçam seus projetos e buscam a mais alta qualidade. Afinal, o ganho da empresa é seu ganho também.

As melhores não esperam seus funcionários pedirem aumento, ou, como é muito comum na área da TI, buscarem contrapropostas no concorrente, elas valorizam os seus talentos. E por isso elas conseguem muitas vezes buscarem pessoas que estão no serviço público, por que o seu ambiente compensa a estabilidade de quem trabalha para o governo.

São modelos a serem copiados, mesmo em períodos de crise, pois é esse tipo de cumplicidade que faz o barco passar com sucesso pelas ondas no meio da tempestade.

terça-feira, 10 de março de 2015

Golpe Duplo (Focus)


Para quem adora cinema não existe nada melhor do que assistir uma pré-estreia dez dias antes do lançamento oficial. Então não nego o prazer de ter ido assistir Golpe Duplo, com Will Smith, Margot Robbie e participação do brasileiro Rodrigo Santoro.

Minha crítica começa para a pessoa que traduziu o título do filme: Focus (o original) tem tudo a ver com a história, golpe duplo ficou genérico e sem efeito. 

O filme conta a história da uma aspirante a ladra Jess Barret (Margot Robbie) e Nicky Spurgeon (Will Smith) um conhecido profissional do ramo que lhe ensina como surrupiar suas vítimas sem ser notado.

Nicky e sua equipe mostram para a jovem e para quem os assisti as diversas formas de aplicar golpe, desde bater uma carteira até sedução. As sequencias cômicas são uma aula de como ter atenção e evitar na vida real se incomodar com roubos, estando no Brasil ou em um dos chamados países de primeiro mundo.

Mistura de comédia e romance, entre as aulas e contagem dos lucros se tem a troca de olhares e o início de uma paixão. Confesso que achei que faltou um pouco de química para o casal principal, em compensação o personagem Farhad garante boas risadas.

O filme é leve e agradável, surpreendendo pela sequencia dos eventos nunca serem o que se está esperando. Além de algumas dicas de como ficar mais esperto em grandes eventos, ele serve como um ótimo relaxamento pós dia de trabalho ou para uma agradável matinê.

terça-feira, 3 de março de 2015

Frustração

Frustração dói, de fazer as lágrimas caírem, as mãos fecharem e o estômago contrair
Frustração irrita, ver os planos escorrerem feito água nos fere como uma faca sem ponta que não para de cutucar
Frustração desmotiva, sem retorno, sem objetivo, sem sonho, não existe razão para abrir os olhos
Frustração nos deixa sozinho, pois quem quer conviver com uma pessoa que ou está irritada ou está chorando
Mas...
Frustração pode ser como um binóculo, que nos faz enxergar mais longe e ver que existem caminhos melhores
Frustração pode ser mudança de vida, uma forma de aprender na marra a não usar horas preciosas onde não se terá resultado
Frustração te ensina a conviver com o outro, quando se deixa de esperar pelo que o outro pode dar
Portanto...
Chore, se irrite e durma um dia até mais tarde
No outro seque as lágrimas e siga o outro caminho
Após a frustração, podemos encontrar o arco-íris