domingo, 29 de novembro de 2015

Cabo da Roca



Localizado no Parque Natural de Sintra - Cascais, o Cabo da Roca é o ponto mais ocidental do continente europeu. Conhecido como o ponto “onde a terra acaba e o mar começa” (assim descrito por Camões em Os Lusíadas), o cabo possui um farol magnífico do século XVIII e é o habitat natural de várias plantas e pássaros. 



O local é tão lindo que já serviu de cenário para o espião mais famoso do cinema: James Bond. Não por acaso pessoas de várias partes do mundo fazem a sua parada para caminhar e fotografar.



Pequenas cercas separam os curiosos de um maior contato com a natureza, e a dica aqui é respeita-la, pois um pé em falso é sinônimo de acidente certo. Como o parque é grande e cheio de trilhas, existe espaço suficiente para caminhar até cansar.




sábado, 28 de novembro de 2015

Boca do Inferno


Em Cascais é possível observar enormes ondas se desfazerem nas rochas. Formada pela fúria do Atlântico contra os rochedos, a Boca do Inferno é uma parada obrigatória que exige cuidados. Ao mesmo tempo em que rende belíssimas fotos, exige bom senso do visitante em relação à segurança.



Conforme você desce as escadas, a paisagem vai nos dominando. É o cheiro do mar, o barulho das ondas contra os rochedos, os pássaros sobrevoando. É o poder da natureza ao alcance dos olhos.



Para a mulherada que adora uma comprinha, perto do acesso a Boca tem uma feirinha cheia de sugestões de presentes e lembrancinhas. Que vão do pano de prato até vestuário, por valores muito atrativos.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Cascais


Um encanto de vilarejo. As ruas estreitas com suas lojinhas e restaurantes convidam o visitante a uma agradável caminhada até a água. Pelo caminho encontramos a câmara municipal com seus lindos azulejos e uma estátua de Dom Pedro I, não o que declamou independência no Brasil, mas o conhecido como "O Justiceiro" e pela história de amor com Inês de Castro.



Além de D.Pedro, existe uma homenagem ao Rei D. Carlos I, pioneiro da oceanografia portuguesa. Há o Museu do Mar, que também faz parte da homenagem.


No mar,muitos barcos e um deslumbre da cidade com seus prédios baixos e cores claras. Próximo, um monumento aos Descobrimentos Portugueses, presente da Academia de Letras e Artes para o povo da cidade.



Curiosidades: 
Foi em Cascais que encontramos pão francês (para os gaúchos, o pão cacetinho).



Encontramos brasileiros fantasiados de bichinhos fazendo propaganda de um parque em um dia quente.


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Estoril


É impossível não lembrar de Fórmula 1 ao colocar os pés em Estoril. Em uma rápida passagem, vimos o Casino que leva o mesmo nome do local e a bonita praça a sua frente.



Para colocar os pés na areia, é necessário passar por um túnel até chegar a Praia do Tamariz. Este é cheio de desenhos em azulejos. Próximo a saída para a praia encontra-se lanchonetes para tomar um café e lojinhas de lembrancinhas.



Mesmo em um rápido passeio é possível observar algumas de suas comodidades como restaurantes, chuveiros e acessos para deficientes.



Um pouco de história: A popularidade surgiu quando o rei D. Luis I, no final do século XIX, escolheu o local para sua residência de verão (quem pode,pode!). Sendo aumentada no século XX com a chegada do Casino Estoril.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Flanando por Lisboa

 

 Caminhar por Lisboa é simplesmente divertido. A cidade pulsa história, simpatia e gastronomia.



Você pode encontrar uma barbearia que faz corte a antiga, se deparar com praças e monumentos de figuras por aqui conhecidas ou quem sabe comprar um Licor de Merda.





Na Rua Augusta um calçadão apenas para pedestres com muitas lojas e restaurantes, atendendo a todo tipo de público. Em seus extremos, duas praças: a do Rossio e a do Comércio. Curiosamente foi o único local que me senti insegura durante toda a viagem. Havia artistas nas ruas, e em um momento uma pessoa chegou a passar encostada na gente. Extremamente movimentada, é considerada um ponto obrigatório de visita, pela beleza da arquitetura e o próprio comércio. 


Antes da Praça do Comércio encontramos o Arco Triunfal. Seu relógio impede os mais desavisados de se perderem no horário de verão (o Sol demora em se despedir nos dias quentes). Ao parar embaixo, é possível observar o cuidado e a beleza dos desenhos. Ao olhar para o lado, surpreenda-se com as luminárias e o piso. Ao olharmos da praça, teremos a visão dos seus guardiões e uma visão total da sua beleza.


Na Praça do Comércio é possível deixar as crianças correrem atrás dos pombos, admirar o Tejo e ter outra visão de Lisboa. Conhecida como Terreiro do Paço, já foi a principal entrada da cidade para quem chegava via água. Grandiosa, é cercada por prédios baixos, as cores brancas e amarelas predominam no local.



No Chiado você pode tirar uma foto com Fernando Pessoa no café A Brasileira, subir e descer ruas. Um bairro histórico que mistura lojas de grife, livrarias, restaurantes. Bem movimentado, parece atrair diversos perfis, misturando passado e presente em suas ruas.




Na Rua Norberto de Araújo nos deparamos com a Cerca Velha, também conhecida como Cerca Moura, que faz parte da delimitação e defesa no período medieval. Existe um circuito a pé para fazer todo o trajeto.


Perto da Cerca Moura está o mirante Santa Luzia, perfeito para ir antes do sol se por, é um lugar para se admirar tudo, pois o conjunto Tejo + Flores + azulejos tornam o local maravilhoso para sentar e simplesmente curtir tomando um gostoso sorvete.



 No Rossio, vale a pena conhecer a Estação Ferroviária, um prédio histórico com bonitos detalhes.



O que eu adorei:
Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau
Os bolinhos de bacalhau são maravilhosos. Divinos. Valem por uma refeição. 





No mirante Santa Luzia é possível ver os bondinhos e os tuk tuks circulando. Os tuk tuks possuem modelos e cores para todos os gostos e custavam em média 40 euros o passeio.



Conhecer a Chiado Editora que publica os livros de Fernando Pessoa e outros autores portugueses. O ambiente é lindo, com café, sofá, o tipo de lugar que convida você a sentar e folhear vários livros, até decidir qual serão os escolhidos para levar para casa. Em frente à editora, a casa do próprio poeta.




O que eu não curti:
A confeitaria Nacional, que data de 1829, foi a minha decepção. Seus doces são lindos na aparência, do tipo que despertam o desejo de comprar todos. Mas achei que o atendimento deixa a desejar e pelo menos o doce que eu escolhi não tinha gosto de quero mais, na verdade achei bem mais ou menos.

Restaurante São Nicolau
O restaurante possui atendimento demorado, tivemos que fazer o pedido duas vezes e implorar para pagar a conta. A massa com molho bolonhesa parecia comida esquentada em micro-ondas, sem gosto e meio crua. Não recomendo.

Resumo da ópera: voltei apaixonada por Lisboa. Isso que ainda tem muita coisa para ver. Faltou andar no elevador da Santa Justa, visitar o castelo de são Jorge e conhecer a igreja de Santo Antônio. Enfim, terei que realizar o sacrifício de retornar.