sábado, 31 de outubro de 2015

Cristo Rei



Foi em uma tarde com muito vento que o Cristo Rei nos recebeu. Inaugurado em 1959 é impossível não associa-lo ao Cristo Redentor do Rio. A diferença está no espaço de circulação e na religiosidade, muito mais forte na versão portuguesa.





No mirante podemos ver Lisboa e a Via-Sacra de Jesus. Na porta do monumento estão os dez mandamentos. Na parte interna, nos quatro pilares simbolizando os pontos cardeais, esta a Capela de Nossa Senhora da Paz. Para quem desejar, existe a possibilidade de pegar um elevador e ir até um terraço, onde se pode admirar mais de perto os detalhes do Cristo e ter uma visão ainda mais ampla da cidade de Lisboa.




Uma observação: a visita ao local e a capela é gratuita, para utilizar o elevador e ir até o terraço paga-se 5 euros.







Na capela, muitas obras lindíssimas. É necessário passar por cada sala para não perder nenhum detalhe.





O que eu adorei: existem cartões com mensagens em todas as línguas, onde você pode usar a parte de trás para realizar agradecimentos e pedidos, colocando o mesmo em uma urna. Não deixe de pegar o seu.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Fragata D.Fernando II E Glória


 Localizada na doca nº 2 em Cacilhas, está nau fica aberta para quem deseja conhecer uma legítima embarcação portuguesa.


Não fiz a visitação interna (tarifa de 4 euros por adulto), mas pelo lado de fora já é possível admirar esta bela embarcação. Ela encanta pelos detalhes, e fica a  curiosidade de saber se após a restauração ela irá navegar novamente no Rio Tejo.






terça-feira, 27 de outubro de 2015

Bacalhôa


Na chegada nos deparamos com soldados e um cachorro azul. Pequenos jardins e lindas árvores completam a recepção à sede dos vinhos Bacalhôa, localizada na Quinta da Bassaqueira em Azeitão.



O que encontramos lá: uma linda exposição africana dedicada a Rainha Ginga. Uma exposição de móveis maravilhosos, do tipo que dá vontade de ter em casa e claro, azulejos e barris.



Na sala de armazenamento de vinhos o cheiro é bastante forte e o local bastante frio. A dica é levar um casaco junto.



No final do passeio se tem uma prova de vinhos. Experimentamos três tipos: Moscatel de Setúbal, Catarina (Branco) e Meia Pipa (Tinto). Gostamos tanto que nos encorajamos a trazer pela primeira vez na mala. Os nossos favoritos foram o Catarina e Meia Pipa, comprados por 4 euros cada (no Brasil eles custam mais de setenta reais). Na loja eles vendem por 2 euros uma embalagem especial com plástico bolha que protege as garrafas durante a viagem.



Antes de ir embora não deixe de ver a árvore Kaki, bisneta da única árvore sobrevivente à bomba jogada em Nagasaki durante a segunda guerra mundial. Aliás, prepare a máquina fotográfica, pois o local é lindo e enche os olhos para quem gosta de natureza e arte.



Informações relevantes:
Para fazer os passeios Palácio mais o Museu existe horário pré-definido: 10h30; 14h30; 15h30 (Fizemos o das 10h30 e foi bastante tranquilo, a dica para quem não está acostumado a beber é reforçar o café da manhã).


Os passeios podem ser reservados com antecedência.

Valores dos ingressos:
- Museu - 3€
- Palácio - 4€
- Palácio e Museu da Bacalhôa - 6€

Recomendo muito fazer o passeio duplo, pois em duas horas se tem uma aula de história, arte e vinho com direito a brinde no final.

domingo, 25 de outubro de 2015

Palácio da Bacalhoa


Antiga propriedade da realeza portuguesa, também conhecido como Palácio dos Albuquerques, é cuidadosamente preservada pela Fundação Berardo, dos vinhos Bacalhoa.



Utilizada pela família, possui um espaço todo especial para visitação, onde é possível retornar ao passado e vislumbrar lindas peças ou nos assombrar, como no momento em que se pode caminhar por um piso de vidro e descobrir o que há por baixo do castelo.




No jardim, uma miniatura de labirinto e ao fundo uma casa com os lindos azulejos e imagens muito expressivas. Uma das que mais me impressionaram foi de violência à mulher, uma prova real de como a falta de respeito se estende a tempo demais.



O lugar é um encanto, hora colorido, hora sombrio, onde morte e vida se misturam rodeado de parreirais cheinhos de uva. A visitação tem o acompanhamento de uma guia que nos dá uma pequena aula tanto sobre os vinhos que dali serão originados como das peças que nos encantam.




Super indico para quem gosta de história, vinho ou é um curioso.