terça-feira, 29 de setembro de 2015

Torre de Belém


Prepare-se para voltar no tempo. Andar curvado em espaços pequenos com o teto muito baixo, subir estreitas escadas, espiar os seus inimigos por pequenas frestas, descansar suas pernas em uma pequena capela, ficar atento a todos os detalhes para finalmente se deliciar com uma bela vista e descobrir porque esta torre é tão querida pelos portugueses.



Localizada a margem direita do rio Tejo (ela já esteve no meio do rio) fica em frente a uma grande praça e cercada por uma prainha. O número de turistas interessados em conhecê-la é bem grande, por isso é necessário estar preparado para ficar em uma fila. Existe prioridade para pessoas mais velhas e crianças pequenas, assim como quem comprou ingresso antecipado, todos estes podem ir diretamente para a entrada.


Dentro da torre reserve um tempo para observar os detalhes, respeite a sinaleira que organiza o sobe e desce na estreita escada, cuidado com a cabeça onde o teto é bem baixinho, entre em todas as salas quando subir, você pode precisar de um banco para descansar ou encontrar uma linda visão do Tejo.


Se estiver com criança, tenha cuidado. Existem vários pontos para eles se pendurarem, as escadas possuem degraus pequenos e estreitos, portanto, olhos abertos se fazem necessário.


Do lado de fora é possível ver uma maquete da torre, descer as escadas até a areia e observar sua bela arquitetura.


O valor do bilhete é seis euros (crianças pequenas não pagam e estudantes e idosos possuem desconto), e existe a possibilidade de comprar um conjugado com o mosteiro de São Jerônimo que fica bem próximo.


Um pouco de história: Em 2015 iniciou uma série de eventos para o aniversário de 500 anos da Torre. Criada originalmente como parte do plano defensivo de João II, só foi iniciada no reinado de Manuel I e tinha como tarefa substituir uma nau artilhada que ali ficava ancorada. Com o passar dos anos, suas funções foram mudando, sendo utilizada como aduana, farol e prisão. 


Nos desenhos esculpidos, notamos um forte patriotismo, ali estão o brasão de armas de Portugal e a cruz de cristo, entre outros. Tanto cuidado e detalhes a tornaram eleita uma das sete maravilhas do mundo em 2007.


Seus cinco andares são divididos da seguinte forma:
Primeiro andar - Sala do Governador
Segundo andar - Sala dos Reis
Terceiro andar - Sala de Audiências
Quarto andar - Capela
Quinto andar - Terraço da torre, aqui os visitantes terão uma bela vista em 360º graus.


Meu conselho: Compre o bilhete antecipado, você irá ganhar tempo. Mas se não der, não deixe a fila assustar, nem o sol te cansar nos dias quentes, o passeio vale muito a pena.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Corredor Verde



 Após descansar da viagem, começamos os passeios. Logo de início fomos apresentados a dois lugares aos quais você tem vontade de sentar ao sol e simplesmente curtir.

Construído em 1903, O Parque Eduardo VII tem um longo e desenhado gramado cujo final irá levar a rótula do Marques do Pombal, nas laterais a famosa calçada portuguesa e suas árvores trilham um caminho agradável, convidando os mais dispostos para uma bela caminhada. Neste espaço ocorre a Feira do Livro de Lisboa, combinação perfeita para deixar o local ainda mais bonito. 


Na parte alta tem um restaurante e um pequeno espaço para os patos, além disso oferece uma visão inicial muito bonita de Lisboa. Além da vista, tem uma obra de João Cutileiro em homenagem ao 25 de abril (movimento social português que depôs o regime ditatorial de 1974) que causou bastante polêmica devido ao seu formato.




Após admirar a vista, basta atravessar a rua para encontrar o Jardim Amália Rodrigues que foi inaugurado em 1996 e recebeu este nome para homenagear uma famosa fadista. Nele me deparei com um monumento chamado Maternidade, do artista Fernando Botero.

A mãe com o seu bebê no colo parece nos convidar a admirar todo o cuidado com o gramado, a caminhar pelo seu espaço e curtir quem está do lado. Quem aceitar o convite poderá admirar o espelho da água que existe no local.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O Primeiro Almoço em Lisboa

O Pancita foi o primeiro restaurante que conhecemos ao chegar em terras portuguesas. Espaçoso e cercado de janelas, é um lugar bastante agradável para sentar e curtir uma boa refeição.

Com preços acessíveis os pratos são muito bem servidos. Como não sabíamos como eles utilizavam os temperos, eu e o meu marido pedimos uma opção de carne cujo acompanhamento era arroz e batata-frita que dizia servir duas pessoas, e minha mãe optou por sardinha frita, que dizia servir uma pessoa.

Quando os pratos chegaram, vimos que eles não fazem economia. O nosso prato servia tranquilamente três adultos e o da minha mãe dois.

Comida saborosa, bem servida e barata, algo que descobrimos ser uma característica de vários restaurantes portugueses.

A curiosidade neste dia foi os noivos e seus convidados que chegaram no final da nossa refeição. Fiquei me coçando para tirar uma fotografia, mas com medo da reação, optei em guardar apenas na memória.

Onde fica o Pancitas:
Rua Camilo Castelo Branco, 35A Queluz de BAixo Lisboa

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Embarque e Desembarque - TAP


Para evitar desgaste (e perda de tempo com as conexões) e reduzir as chances de perda de bagagem, optamos pelo voo direto da TAP para Lisboa.

Pontos Positivos:
* Pontual. Cinquenta minutos antes do horário marcado para decolagem é iniciado o processo de embarque. Iniciando todos os procedimentos no horário marcado, chegando assim no horário previsto.
* Distração: Cada poltrona tem sua própria tela, é possível assistir filmes, seriados ou jogar.
* Malas recebidas sem problemas em ambos os destinos.

Pontos negativos:
* Poltronas estreitas e desconfortáveis na classe econômica. Algumas pessoas viajaram de pé devido ao pouco espaço. 
* Comida ruim.

Ponto Curioso
Observamos uma diferença muito grande de atendimento entre a equipe da TAP Porto Alegre e a TAP Lisboa, parecendo duas empresas diferentes.

Em Porto Alegre a equipe foi extremamente atenciosa, desde o check-in até o desembarque. Todas as perguntas respondidas corretamente, agilidade e simpatia em todos os momentos.

Já no embarque em Lisboa foi o inverso, respostas incorretas, falta de atenção. Para embarcar era necessário pegar um ônibus que levasse até o avião, em um dia de calor deixaram todos fechados esperando o embarque da classe executiva. 

Apesar das poltronas estreitas e da divergência de atendimento na volta, o ganho de tempo por não ter conexões fez valer a pena, já que o cansaço é amenizado pela rapidez de chegar a uma boa cama.