quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Flanando por Lisboa

 

 Caminhar por Lisboa é simplesmente divertido. A cidade pulsa história, simpatia e gastronomia.



Você pode encontrar uma barbearia que faz corte a antiga, se deparar com praças e monumentos de figuras por aqui conhecidas ou quem sabe comprar um Licor de Merda.





Na Rua Augusta um calçadão apenas para pedestres com muitas lojas e restaurantes, atendendo a todo tipo de público. Em seus extremos, duas praças: a do Rossio e a do Comércio. Curiosamente foi o único local que me senti insegura durante toda a viagem. Havia artistas nas ruas, e em um momento uma pessoa chegou a passar encostada na gente. Extremamente movimentada, é considerada um ponto obrigatório de visita, pela beleza da arquitetura e o próprio comércio. 


Antes da Praça do Comércio encontramos o Arco Triunfal. Seu relógio impede os mais desavisados de se perderem no horário de verão (o Sol demora em se despedir nos dias quentes). Ao parar embaixo, é possível observar o cuidado e a beleza dos desenhos. Ao olhar para o lado, surpreenda-se com as luminárias e o piso. Ao olharmos da praça, teremos a visão dos seus guardiões e uma visão total da sua beleza.


Na Praça do Comércio é possível deixar as crianças correrem atrás dos pombos, admirar o Tejo e ter outra visão de Lisboa. Conhecida como Terreiro do Paço, já foi a principal entrada da cidade para quem chegava via água. Grandiosa, é cercada por prédios baixos, as cores brancas e amarelas predominam no local.



No Chiado você pode tirar uma foto com Fernando Pessoa no café A Brasileira, subir e descer ruas. Um bairro histórico que mistura lojas de grife, livrarias, restaurantes. Bem movimentado, parece atrair diversos perfis, misturando passado e presente em suas ruas.




Na Rua Norberto de Araújo nos deparamos com a Cerca Velha, também conhecida como Cerca Moura, que faz parte da delimitação e defesa no período medieval. Existe um circuito a pé para fazer todo o trajeto.


Perto da Cerca Moura está o mirante Santa Luzia, perfeito para ir antes do sol se por, é um lugar para se admirar tudo, pois o conjunto Tejo + Flores + azulejos tornam o local maravilhoso para sentar e simplesmente curtir tomando um gostoso sorvete.



 No Rossio, vale a pena conhecer a Estação Ferroviária, um prédio histórico com bonitos detalhes.



O que eu adorei:
Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau
Os bolinhos de bacalhau são maravilhosos. Divinos. Valem por uma refeição. 





No mirante Santa Luzia é possível ver os bondinhos e os tuk tuks circulando. Os tuk tuks possuem modelos e cores para todos os gostos e custavam em média 40 euros o passeio.



Conhecer a Chiado Editora que publica os livros de Fernando Pessoa e outros autores portugueses. O ambiente é lindo, com café, sofá, o tipo de lugar que convida você a sentar e folhear vários livros, até decidir qual serão os escolhidos para levar para casa. Em frente à editora, a casa do próprio poeta.




O que eu não curti:
A confeitaria Nacional, que data de 1829, foi a minha decepção. Seus doces são lindos na aparência, do tipo que despertam o desejo de comprar todos. Mas achei que o atendimento deixa a desejar e pelo menos o doce que eu escolhi não tinha gosto de quero mais, na verdade achei bem mais ou menos.

Restaurante São Nicolau
O restaurante possui atendimento demorado, tivemos que fazer o pedido duas vezes e implorar para pagar a conta. A massa com molho bolonhesa parecia comida esquentada em micro-ondas, sem gosto e meio crua. Não recomendo.

Resumo da ópera: voltei apaixonada por Lisboa. Isso que ainda tem muita coisa para ver. Faltou andar no elevador da Santa Justa, visitar o castelo de são Jorge e conhecer a igreja de Santo Antônio. Enfim, terei que realizar o sacrifício de retornar.

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