Noite gelada no Rio Grande de Sul e mais um recém-nascido é abandonado na rua. A primeira reação de quem é minimamente humano é xingar a parideira de monstra e perguntar por que não entregou para adoção?
Pensando nesta pergunta, fui pesquisar qual o processo para essa ação e descobri que não é tão fácil assim. Se a mãe não deseja ficar com o filho, ela precisa entrar em contato com o Conselho Tutelar ou Vara da Infância, conversar com uma assistente social, passar por uma audiência, pode acontecer de passar por avaliação psicológica e até a família ser chamada para saber se não deseja ficar com a criança. No caso de ser menor de idade, quem pode autorizar a entrega para adoção são os pais ou tutores.
Agora pensem na seguinte situação: Uma mulher engravida, não conta para ninguém, e não quer o filho. Passa meses se apertando em cintas e roupas. Não tem dinheiro para fazer o aborto nem com o pior dos açougueiros. Não faz pré-natal e o parto é realizado em qualquer lugar menos no hospital. Vamos ser sinceros, ela jamais vai querer passar por todo o processo acima (principalmente se precisar da autorização de alguém). O resultado? Elas preferem correr o risco de serem presas por abandono de menor do que mostrar o que foi escondido por um longo período.
Creio que se o processo fosse mais simples, as mulheres não teriam medo. Acho que a alternativa de uma conversa com um profissional é válido, desde que a mulher queira. A burocracia é muito bonita, deve ter muitas justificativas e pesquisas por profissionais da área (algo que eu não sou), mas ao ver esse tipo de notícia, me sinto no direito de palpitar sim e perguntar, não tem uma forma mais simples? Uma forma seria o parto anônimo, em que a mulher pode entregar seu filho para adoção em absoluto anonimato. Essa forma é adotada em países como França e Estados Unidos.
Tudo o que eu quero é não ver mais notícias de crianças jogadas na rua, ou enterradas no pátio de casa por uma mulher que nunca irá merecer ser chamada de mãe.
Fontes:
http://terapiabiografica.com.br/blog/2008/10/26/entenda-como-funciona-o-processo-de-entrega-de-uma-crianca-a-adocao-no-brasil/
http://www.psicologiadaadocao.com.br/pagina.php?id_noticia=4
Pensando nesta pergunta, fui pesquisar qual o processo para essa ação e descobri que não é tão fácil assim. Se a mãe não deseja ficar com o filho, ela precisa entrar em contato com o Conselho Tutelar ou Vara da Infância, conversar com uma assistente social, passar por uma audiência, pode acontecer de passar por avaliação psicológica e até a família ser chamada para saber se não deseja ficar com a criança. No caso de ser menor de idade, quem pode autorizar a entrega para adoção são os pais ou tutores.
Agora pensem na seguinte situação: Uma mulher engravida, não conta para ninguém, e não quer o filho. Passa meses se apertando em cintas e roupas. Não tem dinheiro para fazer o aborto nem com o pior dos açougueiros. Não faz pré-natal e o parto é realizado em qualquer lugar menos no hospital. Vamos ser sinceros, ela jamais vai querer passar por todo o processo acima (principalmente se precisar da autorização de alguém). O resultado? Elas preferem correr o risco de serem presas por abandono de menor do que mostrar o que foi escondido por um longo período.
Creio que se o processo fosse mais simples, as mulheres não teriam medo. Acho que a alternativa de uma conversa com um profissional é válido, desde que a mulher queira. A burocracia é muito bonita, deve ter muitas justificativas e pesquisas por profissionais da área (algo que eu não sou), mas ao ver esse tipo de notícia, me sinto no direito de palpitar sim e perguntar, não tem uma forma mais simples? Uma forma seria o parto anônimo, em que a mulher pode entregar seu filho para adoção em absoluto anonimato. Essa forma é adotada em países como França e Estados Unidos.
Tudo o que eu quero é não ver mais notícias de crianças jogadas na rua, ou enterradas no pátio de casa por uma mulher que nunca irá merecer ser chamada de mãe.
Fontes:
http://terapiabiografica.com.br/blog/2008/10/26/entenda-como-funciona-o-processo-de-entrega-de-uma-crianca-a-adocao-no-brasil/
http://www.psicologiadaadocao.com.br/pagina.php?id_noticia=4
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