Ele é chato, grosseiro e espaçoso, mas a sua visão irônica do
mundo dá para essa série um toque especial. Seus assistentes são capachos, seu
amigo explorado e a chefe não recebe respeito algum. Um exemplo de péssimo
profissional. Mas o cretino é ótimo médico e em quase todos os casos estranhos,
ele encontra a solução.
Perfeito para os hipocondríacos,
lista uma série de infecções, síndromes e sintomas que evitam muitas pesquisas
no Google para quem gosta de novos sintomas. Só que House é bem mais do que
isso.
É uma analise do ser humano através da doença. Mesmo o
doutor sabe tudo é um dependente de medicamentos. O fato de não confiar em
ninguém faz com que tenha dificuldade de aceitar diagnósticos diferentes do
seu, se tornando um fato grave quando ele está errado. Mas existem alguns
poucos momentos que a máscara cai, e a impressão que se tem é que ele é um
menino que precisa de colo.
Entre os seus assistentes, todos são ambiciosos, um quase
tão frio quanto o próprio House, a única mulher do grupo tem um forte senso de
ética, e o traidor, que se vendeu uma vez e sempre é o apontado em caso de
problema.
O melhor amigo de House é tranquilo, possui uma calma inexplicável,
mas não é tonto. Quando levado ao limite, também revida.
Esta série já foi finalizada. Não assisti na primeira vez
que passou, mas estou aproveitando as reprises do Canal Universal. Apesar de
não ter um horário fixo, estou conseguindo assistir quase todos, e espero que
eles não interrompam como a Sony fez com as temporadas de Grey’s Anatomy.
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