domingo, 3 de janeiro de 2016

Mosteiro de Alcobaça


Branco e amplo. Talvez um deslumbre do purgatório, onde cada uma das grandes portas guarda um caminho para quem a escolhe? Esse foi o meu sentimento após caminhar pela igreja que fica dentro do mosteiro.




O que encanta neste mosteiro é o fato dele ser o desfecho de uma nada feliz história de amor. Como ocorria na época, D. Pedro se casou por conveniência, mas acabou se apaixonando pela dama de companhia da esposa, Inês de Castro. O amor correspondido e a viuvez precoce do jovem príncipe alimentavam paixões e controvérsias. Ao ponto do Rei aproveitar a ausência de D. Pedro para assassinar Inês, cujo resultado foi uma guerra travada pelo filho que nunca se recuperou. Quando assumiu o trono, D. Pedro foi atrás dos assassinos e coroou a mulher amada, obrigando os nobres a beijarem sua mão. No mosteiro, foram enterrados frente a frente para no dia do julgamento final ser a primeira visão um do outro.









Seus túmulos planejam este futuro em uma obra detalhista e vingativa. Onde a eternidade guarda castigos para quem os separou e sua união eterna. 




Sobre o mosteiro, em estilo gótico, é considerado patrimônio mundial pela UNESCO. Visitamos apena a igreja, pois estávamos indo para Fátima, e como descobri, precisaria de muito tempo para circular por ali. Justificativa para voltar.



Curiosidade: Com medo de perder os detalhes, pesquisei e segue a história de D. Pedro e Inês de Castro e encontrei neste link um detalhamento melhor para quem quiser se aprofundar: http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/ines_de_castro_-_a_rainha_morta.html

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