domingo, 25 de abril de 2010

Prólogo - Página 3

– Então irei rezar que o destino me traga isso. Tenho certeza que a jovem Clara pode espera-lo. – sem se importar com o rosto espantado do filho, o beijou no lado direito do rosto antes de se dirigir a sua nora.
Caminhando lentamente, chegou perto da moça, por um momento se encararam em silêncio, os olhos de Elvira não disfarçavam o desprezo, assim como os de Irina não escondiam a vitória.
– Minha cara – começou tranqüilamente – trouxe-lhe esse presente.
Irina arregalou os olhos, surpresa.
– Obrigada Elvira.
– Não agradeça. Esse é um objeto para trazer riqueza e felicidade. Não sorria, com o presente que dei ao meu filho vocês irão precisar.
– Iremos?
– Sim, ele foi deserdado dos negócios do pai. Mas se você ajuda-lo a crescer, provando que não está com ele apenas pelo o dinheiro, posso mudar a minha opinião sobre o seu caráter.
– Devo agradecer a sua sinceridade Elvira? Não tenho nada a provar para você.
– A decisão é sua. Aqui está o seu presente, use-o se desejar.

No carro Carlos apresentava um olhar desolado, perdendo todo o brilho de felicidade anterior. Sem saber o que fazer, Irina lembrou do pacote e o abriu. Dentro havia uma pedra retangular de aproximadamente dez centímetros. Conforme o brilho da lua refletia no objeto, reflexos amarelo-escuro e rosa surgiam.
– O que é isso? – perguntou Carlos
– Um presente de sua mãe. – disse Irina – conforme ela, é um objeto que atrai felicidade.
Um sorriso surgiu no rosto de Carlos.

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