quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu queria uma máquina do tempo

Eu queria uma máquina do tempo que me fizesse voltar ao dia em que escolhemos o banco em que iríamos realizar o financiamento, sabendo que a primeira pergunta que eu deveria fazer aos outros bancos não era o valor da taxa, mas se eles tinham parceria com a mesma assessoria de crédito imobiliário da construtora.

Eu queria uma máquina do tempo que me fizesse retornar ao momento em que escolhemos o nosso apartamento, e assim não fechar negócio.

Eu queria voltar no tempo no momento em que resolvi trocar de carro, e naquele momento não comprar uma bala sequer, e economizar tudo para comprar a minha casa ou apartamento à vista.

Mas não existe uma máquina do tempo, apenas a dor que faz com que eu chore convulsivamente enquanto escrevo estas palavras. No momento nada pode aliviar a frustração que eu sinto por ver todo o nosso processo de compra do que deveria ser o nosso primeiro lar se transformar em um recordista de erros.

Casar e não poder dividir o mesmo teto com a pessoa escolhida, ter um imóvel em seu nome e não saber onde vai morar no mês de fevereiro. Estar numa corrida contra o tempo e vendo todas as suas chances diminuírem mês a mês.

E eu que resolvi iniciar 2011 tendo mais fé nas pessoas, chego nos seus dias finais não tendo mais fé nem em mim mesma.

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