sábado, 12 de abril de 2014

Sono

Eu tento manter os olhos abertos
Mas eles parecem ter vida própria
Piscam, piscam até fechar
Tendo atrair pensamentos que me agitem
Despertem alguma emoção
Mas o cérebro nem há
Procuro pela minha atenção
Grito pela concentração
E nem bah
Tomo água sem parar
Mas a bexiga não quer trabalhar
Penso em água na cara atirar
Só que as pernas não querem andar
Restou somente os dedos das mãos
Para digitar esse poema bobinho

Enquanto de olhos cerrados me coloco a sonhar

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