Capri é uma ilha para deixar qualquer um de queixo caído. Não é a toa que enquanto caminhávamos por Anacapri, observamos a vista como uma máquina fotografando todos os detalhes, mas não prestamos atenção no caminho.
Após descobrir que a tecnologia alcança todos os lugares, podendo sacar ali o dinheiro que não havíamos conseguido tirar na máquina do hotel e ainda por cima realizar as ligações telefônicas, depois de ficar com os dois telefones sem serviço, tiramos muitas fotos, olhamos muitas coisas, e o tempo foi se aproximando da hora de voltar.
Sem ver o guia por perto, e observando que faltavam quinze minutos para a saída do ônibus, optamos em iniciar de volta lentamente.
O detalhe é que após passar por um mimoso e florido cemitério, tínhamos que dobrar na primeira ruazinha à direita. Mas nós seguimos reto. Assim como outro casal. E ai começamos a descer e a descer, e não parávamos mais.
Comentei com o meu marido que estávamos perdidos e ele resolveu inventar de dobrar em outra rua que nos levou a lugar nenhum. Com a proximidade do horário que o nosso ônibus iria partir, começamos a correr por todas as ruas, até chegar numa que parecia a principal.
Foi perguntando pelo tourist bus que descobrimos que tínhamos que seguir para o lado direito. Ao chegar ao ônibus, descobrimos que mais pessoas haviam se perdido, gerando uma brincadeira geral, além de termos virados os salvadores do outro casal.
No outro dia, para não perder o humor, o meu digníssimo colocou sua camiseta escrito “Perdidão”, para coroar este dia inesquecível.
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